Queiroz quer depor por escrito; apuração deve ser retomada nesta sexta
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro já faltou a duas convocações para depor, alegando problemas de saúde
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Política Fim
A investigação do caso envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, deve ter novos capítulos na próxima sexta-feira (1º), quando o Judiciário voltará do recesso. Nesta data, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello deve devolver o inquérito ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPF-RJ).
O inquérito, que apura movimentações consideradas atípicas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foi interrompida no dia 17 deste mês pelo ministro Luiz Fux (STF), atendendo a uma solicitação de Flávio, que é citado no processo e alegou ter direito ao foro privilegiado.
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Antes da paralisação, em dezembro, Queiroz foi convocado duas vezes para depor, mas faltou, alegando problemas de saúde. Ele passou por uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para retirada um tumor. Contudo, deu duas entrevistas à imprensa no período.
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Como noticiado pela 'Época' nesta terça-feira (19), a defesa do ex-assessor de Flávio vai pedir que ele possa depor por escrito ao MP-RJ.
Até o momento, o policial militar Agostinho Moraes da Silva, que trabalhou no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro, foi o único ouvido no caso.