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Diplomacia até as últimas consequências, diz Bolsonaro sobre Venezuela

Integrantes do governo americano afirmam que Trump sondaria Bolsonaro sobre a possibilidade de o Brasil apoiar uma ação militar na Venezuela

Diplomacia até as últimas consequências, diz Bolsonaro sobre Venezuela
Notícias ao Minuto Brasil

22:42 - 19/03/19 por PATRÍCIA CAMPOS MELLO E MARINA DIAS, para Folhapress

Política Declaração

PATRÍCIA CAMPOS MELLO E MARINA DIAS - WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (19) em Washington que o Brasil vai atuar com "diplomacia até as últimas consequências" diante da crise da Venezuela.

Bolsonaro, no entanto, afirmou que não poderia dizer o que ele e o presidente dos EUA, Donald Trump, conversaram a portas fechadas.

Integrantes do governo americano afirmam que Trump sondaria Bolsonaro sobre a possibilidade de o Brasil apoiar uma ação militar na Venezuela. A ala militar do Planalto, porém, é contra a uma intervenção.

"Diplomacia em primeiro lugar, até as últimas consequências. Trump repetiu que todas as hipóteses estão na mesa. O que ele conversou comigo reservadamente, me desculpa, mas não poderei conversar com vocês", disse.

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"Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas, então não posso falar sobre essas questões", havia dito antes, ao lado do americano.

Ambos os líderes apoiam o autodeclarado presidente interino Juan Guaidó, líder da oposição ao ditador Nicolás Maduro.

Bolsonaro fez um balanço de sua visita aos EUA, no qual celebrou a assinatura de salvaguardas tecnológicas, que vai permitir o uso comercial da base de Alcântara. Para ele, a base estava "ociosa, pior, deficitária, e agora será vantajosa" para o Brasil.

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Indagado sobre se não estava cedendo demais, por exemplo, ao isentar da necessidade de visto turistas americanos sem contrapartida dos EUA, disse: "Alguém tem que ceder o braço, ou melhor, a mão. Primeiro fomos nós".

Bolsonaro afirmou que convidou Trump para ir ao Brasil, mas nenhuma agenda foi acertada.

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