A plataforma Disney+ revelou que teve mais de 10 milhões de inscrições no primeiro dia do lançamento do novo serviço de 'streaming', superando as expectativas de analistas que estimavam ser necessário um ano para garantir este número. No entanto, a empresa não detalhou a origem das assinaturas, se eram gratuitas ou pagas mensal ou anualmente.

A Netflix, por exemplo, garantiu 158 milhões de assinantes desde o lançamento de sua plataforma de 'streaming' em 2007.

O novo serviço de 'streaming' Disney Plus, considerado um 'ecossistema' das criações das marcas Disney, Pixar, Marvel e National Geographic, foi lançado na terça-feira nos Estados Unidos, Canadá e Holanda, e chega a outros países europeus a 31 de março de 2020.

Para o Brasil ainda não há data prevista, mas os responsáveis da Disney asseguram que seja muito provável que em menos de um ano o serviço estará disponível.

Para o primeiro ano, o Disney Plus prometeu a criação de 30 séries e 15 filmes originais, que se juntam em um catálogo de 7.500 episódios de séries e 500 títulos de filmes, todos à disposição dos usuários para assistirem ou 'download' em qualquer momento, por um custo mensal de 6,99 dólares (preço nos Estados Unidos, equivalente a cerca de 28 reais).

O Disney Plus inclui as 30 temporadas dos 'The Simpsons' e o conjunto completo dos nove episódios da 'Guerra das Estrelas', acrescentando novas séries relacionadas, como 'The Mandalorian', que também estreia hoje (14).

Filmes com datas de estreia em 2019 como 'Rei Leão', 'Avengers: Endgame', 'Toy Story 4', 'Frozen 2' e 'Guerra das Estrelas: A Ascensão de Skywalker' estarão com exclusividade no Disney+, depois do período reservado para os cinemas.

Na próxima semana, em 19 de novembro, o Disney Plus estreia na Austrália e na Nova Zelândia.

O serviço, que teve um teste técnico na Holanda no mês de setembro, prevê ter entre 60 milhões a 90 milhões de usuários, com inscrições pagas, no ano fiscal de 2024.