Google e Apple vão criar 'software' para rastrear pandemia de Covid-19
Os 'smartphones' com sistema operativo iOS, da Apple, ou Android, da Google, vão poder trocar informações através de 'Bluetooth' para acompanhar os contatos entre pessoas
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Tech Tecnologia
As gigantes tecnológicas norte-americanas Google e Apple anunciaram, na sexta-feira, uma parceria para desenvolver 'software' que permita o rastreamento digital de pessoas que estiveram perto de outras infectadas pelo novo coronavírus, para limitar a propagação da pandemia.
"A Google e a Apple anunciaram um esforço conjunto que vai permitir a utilização da tecnologia 'Bluetooth' para ajudar governos e agências de saúde a reduzir a propagação do novo coronavírus", explicitam as duas empresas através de comunicado conjunto, citado pela agência France-Presse.
Ou seja, os 'smartphones' com sistema operativo iOS, da Apple, ou Android, da Google, vão poder trocar informações através de 'Bluetooth' para acompanhar os contatos entre pessoas e alertar os utilizadores se tiverem estado em contato com alguém que está contagiado com a doença COVID-19.
De acordo com ambas as gigantes tecnológicas, estas ferramentas deverão estar disponíveis a partir de maio e este 'software' terá em conta o "respeito pela privacidade" e a segurança dos utilizadores.
Aplicações para 'smartphones' semelhantes já foram desenvolvidas por outras empresas que criam 'software' na China ou em Singapura.
Os sistemas operativos da Google e da Apple são os mais utilizados em dispositivos móveis em todo o mundo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 96 mil mortos e infectou quase 1,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de casos, com 466.299 infectados e 16.686 mortos.
A Europa é o continente com mais casos contabilizados (826.382) e com maior número de vítimas mortais (66.642).
A Itália é o país com maior número de mortes (18.279), seguida dos Estados Unidos (16.686), da Espanha (15.843), da França (12.210) e do Reino Unido (7.978).
Em África, há registo de 630 mortos num universo de mais de 12.219 casos em 52 países.