Publicitárias pedem demissão e vivem das redes sociais
Elas ainda não faturavam nada quando pediram demissão para viver da imagem do gato
© Reprodução / Instagram
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A página ‘Cansei de ser Gato’ é uma das mais vistas e se tornou sucesso no Brasil. Porém, as criadoras contaram ao jornal Folha de S. Paulo que a mudança foi um pouco inusitada.
As publicitárias Amanda Nori, 27, e Stéfany Guimarães, 26, largaram o emprego para viver exclusivamente da renda da imagem do gato delas, o Chico. Nas fotos, ele encara diversos personagens.
As duas moravam juntas com Madalena, outra gata. Elas encontraram Chico machucado e o adoratam em setembro de 2012. Como era bonzinho e fotogênico", Amanda publicava algumas fotos dele em seu perfil pessoal. Em julho de 2013, Chico ganhou sua própria página no Facebook. O que elas não esperavam era o sucesso instantâneo.
Segundo a Folha, no final da tarde, a página já tinha 5.000 curtidas. No fim do mês, 20 mil. "A gente percebeu que tinha um negócio na mão", diz Stéfany. Hoje, são 342 mil no Facebook e mais 115 mil
no Instagram.
As jovens relebram que não tinha faturado um real sequer quando pediram demissão. "A internet pede agilidade, presença. Se acontece algo, nós reproduzimos com o Chico instantaneamente, o que é impossível no trabalho. Não adiantava nada ter o negócio na mão, mas não conseguir executá-lo", afirma Stéfany.
O negócio começou a ficar sério quando apareceu o primeiro convite de uma empresa para usá-lo como garoto propaganda. Agora, já foram mais de 70 campanhas para marcas, de chocolates a lojas de sapatos femininos.
"As empresas querem se comunicar de um jeito menos sério. Por isso marcas que não têm nada a ver com gatos convidam o Chico. Para elas, é bom associar-se a um gato fofo para mostrar o quão legal é o produto delas. O Chico é um influenciador da internet", diz Stéfany.
Ainda em 2013, elas lançaram o livro "Cansei de Ser Gato". No ano passado, abriram uma loja virtual com canecas, almofadas e capinhas para celular.