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A prefeitura do Rio de Janeiro desistiu do projeto em que os cidadãos teriam de reservar espaço nas praias através de uma aplicação 'online', face às críticas desencadeadas por esta iniciativa que visava o combate à Covid-19.
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"Devido às reações da população na pesquisa que realizamos, de que não funcionaria (reserva do areal), mantemos a proibição" dos banhos de Sol, anunciou o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.
"É possível tomar banho, comprar alguma coisa para comer, mas depois têm de voltar para casa", explicou o prefeito, que é candidato à recondução no cargo nas municipais de novembro.
Após o anúncio de Crivella, feito na semana passada, da implementação de um sistema de reservas de espaço nas praias através de um aplicativo 'online', os internautas inundaram as redes sociais com mensagens denunciando que se tratava de uma medida impossível de colocar em prática.
Na "cidade maravilhosa" já eram permitidos banhos no mar e atividades esportivas nas praias - com recurso ao uso de máscaras -, mas não era possível permanecer no areal para desfrutar da paisagem ou tomar Sol.
Contudo, isso não impediu que milhares de pessoas invadissem as praias de Copacabana, Ipanema ou Leblon nas últimas semanas, poucas delas usando máscara.
O Rio de Janeiro, segunda cidade mais populosa do país, com cerca de sete milhões de habitantes, iniciou uma reabertura gradual das suas atividades no início de junho.
A cidade é uma das regiões em que o novo coronavírus começa a dar tréguas, assim como na maioria dos municípios do estado do Rio de Janeiro, um dos mais afetados pela pandemia, que totaliza 194.279 casos confirmados de covid-19 e 14.562 mortes.
O Brasil totaliza 107.852 óbitos e 3.340.197 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, sendo o segundo país mais atingido pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.