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Zuckerberg tira menção ao governo brasileiro de post sobre WhatsApp

Para conferir as alterações, basta clicar no botão "ver histórico de edições", um recurso da própria rede social

Zuckerberg tira menção ao governo brasileiro de post sobre WhatsApp
Notícias ao Minuto Brasil

06:51 - 19/12/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Tech Proibição

O presidente-executivo e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, excluiu menções ao governo brasileiro no post de repúdio à decisão da justiça brasileira de proibir o uso do WhatsApp por dois dias no país.

“Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo”, escreveu Zuckerberg, na primeira versão do post.

Minutos depois, a publicação foi alterada. A parte referente ao governo do Brasil foi suprimida, e o texto ficou assim: “Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida”. Para conferir as alterações, basta clicar no botão "ver histórico de edições", um recurso da própria rede social.

O norte-americano comentava a decisão da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, de acionar as operadoras de telefonia móvel para impedirem seus clientes de acessarem o WhatsApp por 48 horas a partir das 0h dessa quinta.

“Este é um dia triste para o país. Até hoje o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online”, disse Zuckerberg, no texto. O WhatsApp tem cerca de 100 milhões de usuários no Brasil.

Pouco menos de 12 horas depois de a restrição ao envio e recebimento das mensagens terem começado, o desembargador Xavier de Souza, do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedeu liminar para que o acesso ao aplicativo fosse restituído.

"Em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados em decorrência da inércia da empresa [em fornecer informações à Justiça]", escreveu Souza. O bloqueio foi determinado pela Justiça paulista porque a empresa descumpriu pedidos judiciais para ceder informações para uma investigação em andamento.

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