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App usado por atirador de Uvalde atualiza condições de segurança

Salvador Ramos, o jovem de 18 anos que matou 19 crianças numa escola, usou a rede social Yubo para promover o ataque numa escola no Texas.

App usado por atirador de Uvalde atualiza condições de segurança
Notícias ao Minuto Brasil

18:40 - 12/06/22 por Notícias ao Minuto Brasil

Tech Tiroteios EUA

A rede social Yubo prometeu nesta semana que vai atualizar os seus padrões de segurança e as condições de utilização, depois das autoridades norte-americanas terem concluído que o atirador de Uvalde, no Texas, utilizou o aplicativo para promover o atentado.

Segundo as investigações, Salvador Ramos - o jovem de 18 anos que matou 19 crianças e dois professores num ataque a uma escola primária, no mês passado - fez publicações e enviou mensagens em várias redes sociais, gabando-se das armas compradas e antecipando um ataque.

As autoridades acabaram  não prestando atenção à atividade digital do atirador, e o próprio estranhou o fato de não ter sido abordado por nenhum agente nos dias antes do tiroteio.

Em comunicado citado pela ABC News, a CEO da Yubo, Sacha Lazimi, afirmou que os "eventos devastadores do dia 24 de maio em Uvalde, Texas, mostraram os problemas sistêmicos na sociedade que precisam de ser abordados", e garantiu que a sua empresa "tem trabalhado para acelerar os desenvolvimentos de segurança da nossa rede e expandir ainda mais o espectro das condições de segurança em toda a plataforma".

A rede social (que funciona de forma semelhante ao Tinder, com 'swipes' para esquerda e para a direita, destinando-se a adolescentes procurarem amizades - algo que por si só causou alguma polêmica, por permitir um acesso facilitado a adultos e potenciais predadores) acrescentou que a plataforma desenvolveu um novo algoritmo de detecção de risco, que pretende detectar riscos à plataforma através de uma "combinação de sinais, incluindo palavras-chave, emojis e imagens".

Quanto ao ataque, a Yubo garantiu estar "cooperando completamente com as autoridades na sua investigação". O tiroteio também forçou a empresa a detectar mais rapidamente comportamentos considerados perigosos e a monitorar mais atentamente o áudio em transmissões em direto.

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