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Teimosia e elitismo aumentam pessimismo dos analistas sobre a Apple

Empresa de tecnologia está a ser vista com cada vez mais ceticismo por parte dos especialistas e investidores. Marca da maçã perdeu este ano o título de companhia mais valiosa do mundo para a rival Alphabet.

Teimosia e elitismo aumentam pessimismo dos analistas sobre a Apple
Notícias ao Minuto Brasil

18:58 - 04/03/16 por Notícias Ao Minuto

Tech Mercados

O

iPhone

continua a ser o

smartphone

mais procurado do mercado, o

iPad

e o Mac são nomes fortes nos seus segmentos e o Apple

Watch

está a ser destaque entre os relógios 'inteligentes', mas a verdade é que os analistas não estão convencidos da força da Apple. As ações da tecnológica liderada por Tim Cook estão 'presas' nos 90 dólares há vários meses e nem a divulgação de bons resultados financeiros e vendas sólidas durante o ano passado foram suficientes para entusiasmar os compradores.

O problema, diz o analista Tim

Brugger, é a incapacidade da Apple em trazer novidades ao seu portfólio que respondam à procura dos consumidores de tecnologia. Num texto publicado no site norte-americano

Business Insider, o especialista em tecnologia fala numa expansão cada vez mais lenta da marca da maçã, que se torna ainda mais grave tendo em conta o relativo elitismo dos produtos: a Apple não tem qualquer

smartphone,

tablet

ou computador de gama média ou baixa.

Todo o setor da tecnologia parece estar a atingir um teto de valorização ditado pelo próprio mercado, e as restantes grandes empresas

como

a Samsung, a

Huawei

e até a

Xiaomi

estão a sentir dificuldades em convencer os investidores a apostar num mercado cada vez mais diminuto e com elevada oferta.

Tim

Brugger

lembra

que a

Alphabet

é a distribuidora do

Android

e tem por isso a

vantagem de ganhar dinheiro com a venda de

smartphones

de todas as gamas; para voltar a roubar o título de empresa mais valiosa do mundo à rival, o analista sugere que a Apple passe a tentar uma abordagem semelhante.

"É tempo da Apple engolir o orgulho

e entrar nos novos mercados", assegura Tim

Brugger, excluindo o Apple

Watch

e a Apple TV da lista de inovações relevantes a apresentar. "A tendência tornou-se clara bem mais cedo que o esperado: os

smartphones

de gama alta não podem ser o motor de crescimento da Apple ou de qualquer um dos seus concorrentes.

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