Dicas para transformar seu smartphone em uma estação de trabalho
Gadgets e aplicativos específicos potencializam o aparelho e podem transformá-lo em uma estação de trabalho completa
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Compartilhamento em redes sociais, envio de e-mails, apresentações de trabalho, ferramenta para transmissões ao vivo, máquina fotográfica. Quem utiliza o celular como ferramenta de trabalho, busca sempre o que há de mais avançado na hora de investir em um novo modelo. No Brasil, segundo dados da Nielsen Ibope divulgados no final de 2015, mais de 76 milhões de pessoas utilizam smartphones para uso pessoal ou corporativo.
Nesse segmento, segundo Fernando Oliveira Neto, coordenador de marketing da ViStation, startup brasileira que representa a fabricante de celulares Meizu no país, existem três fatores decisivos para o consumidor comprar um aparelho: custo-benefício, sistema operacional rápido e confiabilidade da marca. “Um smartphone completo precisa oferecer soluções inovadoras e facilitar a vida do usuário. Muitas vezes o modelo é ágil e bonito, porém não vai além das funções de envio de e-mails, aplicativos de comunicação e armazenamento de arquivos. É preciso avaliardentre as opções se aquela é a solução ideal para o seu trabalho”.
Com isso, Oliveira compartilha cinco dicas que podem transformar um smartphone em uma estação de trabalho moderna e compacta.
• Compartilhamento de arquivos: atualmente é possível compartilhar arquivos salvos em um celular por e-mail ou conexão bluetooth. Entretanto, quase nenhum modelo oferece o compartilhamento em tempo real, onde todos podem acompanhar junto com o apresentador o que está em exibição. O coordenador explica que já existem gadgets que fazem a partilha de documentos em tempo real. “Hoje existem drives que podem conectar até oito smartphones a uma pasta específica. Isso agiliza o acesso e facilita o salvamento de arquivos, sem necessitar de uma conexão de internet”.
• Transmissão ao vivo: reuniões a distância e apresentação online são recursos adotados pelas empresas para otimizar custos de viagens e agilizar o contato entre pessoas de diferentes regiões. Aplicativos como Google Hangout, Skype, Periscope e até mesmo uma ferramenta já disponível no Facebook permitem, via smartphone, o encontro online para reuniões e até realizar lançamentos para o público em massa. Entretanto, para que todas essas funções ocorram com sucesso, o aparelho precisa ter funções específicas e de qualidade. “Uma câmera com boa resolução e o acesso rápido à internet fazem a diferença. O modelo precisa ter qualidade de vídeo caso a equipe queira apresentar um documento ou mostrar um local específico”, relata Oliveira.
• Apresentações na mão: em uma reunião para muitas pessoas, ou palestras, é muito comum o uso de arquivos visuais para apresentações. Para exibir tudo isso, é necessário ter uma fonte onde se encontra o material (computador) e um projetor, equipamentos grandes e que ocupam espaço, além de serem pesados para carregar de um lado para o outro. “Gadgets conhecidos como ‘cast’ conectam smartphones e tablets projetando tudo o que é exibido em suas telas em televisões. Os dinamismos desse recurso são variados, já que o apresentador pode mesclar vídeos com arquivos em vários formatos, acessar a internet instantaneamente e até mesmo tirar fotos, criando uma ‘super-selfie’”.
• Backup de arquivos: Ação básica para quem quer proteger arquivos e evitar perdas drásticas em casos de panes nas máquinas. Com isso, a tecnologia evoluiu e permite atualmente o armazenamento de dados em “nuvens”, servidores online que podem ser acessados de qualquer dispositivo, desde que compatível com o sistema operacional. “Assim como os gadgets de compartilhamento de arquivos, os perfis nas nuvens permitem que você acesse seus documentos a qualquer momento e em qualquer dispositivo. A vantagem de criar um perfil nesses servidores é ter tudo salvo caso o seu aparelho não funcione mais”, explica.
• Bateria ativa por mais tempo: Um grande desafio das fabricantes de smartphones é desenvolver modelos com baterias resistentes e com vida útil prolongada. Há funções nos próprios modelos que podem aumentar o tempo de uso, como diminuição do brilho da tela, desativação de dados móveis e a ativação do modo econômico de energia. Uma medida para aumentar o tempo de uso dos aparelhos foi a criação dos power banks, baterias portáteis que recarregam o celular sem precisar de um ponto de energia elétrica. “Para quem utiliza o smartphone como ferramenta de trabalho, as baterias portáteis devem estar sempre presentes na bolsa. Há modelos no mercado, como o M2 Note, que possui um power bank com múltiplas funções, como a projeção de um teclado digital e a conexão de drivers de compartilhamento”, finaliza o coordenador.