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Conheça ANDI, o primeiro robô capaz de suar, respirar e sentir frio

O "manequim térmico" é composto por 35 superfícies controladas individualmente com poros que transpiram como os dos seres humanos.

Conheça ANDI, o primeiro robô capaz de suar, respirar e sentir frio - O "manequim térmico" é composto por 35 superfícies controladas individualmente com poros que transpiram como os dos seres humanos.

Notícias ao Minuto Brasil

12:48 - 25/07/23 por Notícias ao Minuto Brasil

Tech Alterações Climáticas

Cientistas da Universidade Estadual do Arizona (ASU), nos Estados Unidos, desenvolveram o primeiro robô capaz de suar, respirar, andar, gerar calor e sentir frio, proporcionando informações valiosas sobre o impacto das ondas de calor no corpo humano.

Denominado de ANDI, o "manequim térmico" é constituído por 35 superfícies controladas individualmente com poros que transpiram como os dos seres humanos, sendo criado pela empresa norte-americana Thermetrics.

"O ANDI transpira, gera calor, treme, anda e respira", afirmou Konrad Rykaczewski, pesquisador principal do projeto da ASU, conforme citado pelo The Independent.

Enquanto já existem trabalhos excelentes sobre o calor extremo, ainda há muito a ser explorado. O objetivo do projeto é compreender como o calor afeta o corpo humano, para que seja possível projetar estratégias quantitativas para lidar com esse tipo de situação, explicou Rykaczewski.

Ademais, o ANDI é o primeiro robô que pode ser usado ao ar livre. A equipe também construiu 10 outros androides para testar roupas, que já estão sendo utilizados por empresas da área.

Com o ANDI, agora é possível realizar experimentos anteriormente inviáveis em ambientes de calor extremo e estudar o impacto da radiação solar. A meta é projetar soluções, incluindo tecnologias de proteção contra insolação e óbitos relacionados ao calor.

Os pesquisadores planejam colocar o ANDI em áreas vulneráveis nos arredores de Phoenix neste verão, a fim de compreender como diferentes idades e tipos de corpos são afetados pelas altas temperaturas.

"Uma pessoa com diabetes tem uma regulação térmica diferente de uma pessoa saudável. Dessa forma, podemos levar em consideração todas essas modificações com nossos modelos personalizados", apontou Ankit Joshi, cientista da ASU.

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