Lançamento do foguete Starliner da Boeing é adiado
Cerca de duas horas antes do horário previsto para o lançamento na segunda-feira, a agência espacial norte-americana identificou uma anomalia em uma válvula do foguete Atlas V, anunciou o fabricante do foguete, o grupo ULA
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Tech Nasa
O lançamento do foguete Starliner da Boeing, destinado a transportar astronautas da NASA para a Estação Espacial Internacional (ISS), pela primeira vez, foi adiado devido a um problema técnico.
Cerca de duas horas antes do horário previsto para o lançamento na segunda-feira, a agência espacial norte-americana identificou uma anomalia em uma válvula do foguete Atlas V, anunciou o fabricante do foguete, o grupo ULA.
"A segurança é a principal prioridade da NASA", afirmou o diretor da agência espacial norte-americana, Bill Nelson. O lançamento ocorrerá assim que tudo estiver pronto, escreveu ele na rede social X (antigo Twitter).
Uma nova tentativa de lançamento pode acontecer hoje, sexta-feira ou sábado, mas ainda não foi definida uma nova data.
A Boeing tem grande expectativa com esta última missão de teste, que deve permitir que se junte ao seleto grupo de espaçonaves que transportam astronautas.
A gigante aeroespacial precisa demonstrar que a nave é segura antes de iniciar missões regulares para a ISS, quatro anos após a SpaceX.
A cápsula Dragon da SpaceX entrou para essa lista em 2020, sucedendo aos programas lendários Mercury, Gemini, Apollo e aos ônibus espaciais.
Após o fim do programa dos ônibus espaciais em 2011, os astronautas da NASA tiveram que viajar a bordo da nave espacial russa Soyuz.
Para acabar com essa dependência, em 2014, a agência espacial norte-americana assinou contratos no valor de 4,2 bilhões de dólares (3,9 bilhões de euros) com a Boeing e 2,6 bilhões de dólares (2,42 bilhões de euros) com a SpaceX para desenvolver novas naves espaciais.
Quando o Starliner estiver operacional, a NASA espera alternar entre voos da SpaceX e da Boeing para levar os astronautas à ISS.
Após a desativação da ISS em 2030, as duas naves poderão ser usadas para transportar pessoas para futuras estações espaciais privadas, que várias empresas norte-americanas já estão planejando construir.
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