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Estudantes desenvolvem pulseira e app contra mosquito da dengue

Soluções tecnológicas pretendem entrar no mercado até o próximo ano

Estudantes desenvolvem pulseira e app contra mosquito da dengue
Notícias ao Minuto Brasil

12:10 - 18/07/16 por Notícias Ao Minuto

Tech Startup

Estudantes de Minas Gerais estão desenvolvendo soluções tecnológicas para combater Aedes Aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika vírus, febre amarela e chikungunya.

De Varginha, um grupo de alunas do curso de Sistemas de Informação da Faculdade Cenecista (Faceca) desenvolveu um aplicativo que mostrará um mapa de focos do mosquito. Segundo o G1, o app ZikaZoom deve ser disponibilizado para smartphones de todos os sistemas operacionais, gratuitamente, a partir de 1º de agosto. Com GPS, o mapa pretende ajudar agentes de zoonoses a localizar focos de criação do mosquito.

"A gente tem visto notícias de muita gente sofrendo com a dengue, o zika vírus e a chikungunya e a gente queria ajudar de alguma forma", diz uma das idealizadoras, Raíssa Cogo, de 21 anos. "E a melhor forma que a gente achou foi essa, de criar um mecanismo de denúncia dos focos, porque tem muitas pessoas que cuidam da sua casa, mas sempre tem aquele lote vazio do lado ou algum lixo jogado na rua que pode ser foco do mosquito", afirma.

O estudante Danilo Germiniani, de 21 anos, criou uma pulseira que utiliza uma frequência sonora inaudível para os seres humanos, capaz de espantar os mosquitos. "Eu tive essa ideia depois de ler um estudo publicado por uma universidade das Filipinas. Na pesquisa feita por lá, os mosquitos foram mortos. Essa não é nossa intenção, já que não queremos atrapalhar nenhuma cadeia alimentar. Mas nossa expectativa é regular em uma frequência que evite as picadas", explica ele, que é da cidade de Santa Rita do Sapucaí.

O desenvolvimento daa Pulsetech começou no fim do junho, e o primeiro protótipo do aparelho deve ficar pronto em dois meses. A startup Crowdworking Vale da Eletrônica ainda precisará de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para colocar o produto no mercado. O gadget deve custar por volta de R$ 50, com bateria de duração média de 76h.

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