Não somos únicos na galáxia: astrônomos captam sinal alienígena
O sinal foi captado uma única vez e tinha um brilho 8-10 vezes mais intenso do que a Lua ou um pulsar típico
© iStock
Tech Rússia
Astrofísicos do Observatório Astrofísico Especial da Academia das Ciências russa (SAO RAS, em inglês) em Nizhny Arhiz registraram um sinal muito estranho proveniente do sistema estelar HD164595, na constelação de Hércules, que pode ser testemunho de atividade alienígena, comunica o astrônomo Paul Gilster.
No dia 27 de agosto, ele comunicou no site Centauri Dreams que o sinal foi registado pelo radiotelescópio RATAN-600 russo há mais um ano, em 15 de maio de 2015 num comprimento de onda de 2,7 centímetros. O sinal foi captado uma única vez e tinha um brilho 8-10 vezes mais intenso do que a Lua ou um pulsar típico.
They’re not saying it’s aliens, but signal traced to sunlike star sparks SETI interest https://t.co/nUTppybl18 pic.twitter.com/FZpWuYj38G
— Massimo (@Rainmaker1973) 29 de agosto de 2016
Desde então, o sinal não se repetiu, mas no fim da semana passada especialistas do SAO decidiram compartilhar a descoberta com o mundo científico, enviando cartas para os astrônomos. Uma delas caiu nas mãos de Paul Gilster, que decidiu informar sobre a descoberta.
A estrela HD164595 é semelhante ao Sol mas fica na distância de 95 anos-luz da Terra. Um ano atrás, astrônomos registaram um planeta extrassolar perto da HD164595, "Netuno quente" cuja massa é 16 vezes maior do que a da Terra e cuja órbita em torno da estrela é de 40 dias. Apesar do que a vida neste planeta é pouco provável, duas equipas de astrônomas do Instituto de Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI em inglês) começaram na segunda-feira (29) observação constante desta estrela.
A dúvida principal é a potência do sinal. Ele é demasiadamente forte e só uma civilização alienígena poderia tê-lo produzido, acreditam os cientistas.
A descoberta deste sinal, segundo Gilster, vai ser o tema principal da agenda da reunião do Conselho permanente do SETI, a realizar no dia 27 de setembro no México. Segundo cientistas, a fonte que imitiu o sinal é desconhecida mas os cientistas excluem que esta possa ter tido origem em interferências ou ruído. Com informações do Sputnik.