China desbloqueia redes sociais para participantes do G20
A Internet funciona no local com um sistema de cartões personalizados, o que permite às autoridades levantar a censura aos participantes estrangeiros
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Páginas de Internet como o Google, YouTube, Facebook e Twitter, bloqueadas há anos na China, estão nestes últimos dias acessíveis para os participantes e jornalistas na reunião dos líderes do G20 na cidade oriental de Hangzhou (leste do país).
Esta prática já é habitual em grandes eventos internacionais organizados pelo país asiático, que também levantou o bloqueio de páginas "incômodas" durante o encontro do Fórum da Ásia Pacífico (APEC), em novembro de 2014, assim como nos Jogos Olímpicos realizados há seis anos na capital chinesa.
O levantamento do bloqueio restringe-se, todavia, aos participantes na reunião do G20, numa zona de Hangzhou praticamente fechada ao resto da população e com medidas de segurança apertadas, enquanto o resto da China continua sem poder acessar às páginas censuradas.
Além disso, a Internet funciona no local com um sistema de cartões personalizados, o que permite às autoridades levantar a censura aos participantes estrangeiros, mas manter as limitações habituais para os jornalistas chineses.
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