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Casa Branca cria plano para lidar com possível colisão de asteroide

Governo norte-americano afirma que risco de impacto de corpo celeste contra a Terra é "real"

Casa Branca cria plano para lidar com 
possível colisão de asteroide
Notícias ao Minuto Brasil

07:04 - 07/01/17 por Notícias Ao Minuto

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A Casa Branca elaborou um documento que detlha uma plano estratégico caso a Terra seja atingida por um asteroide.

Chamado 'National Near-Earth Object Preparedness Strategy', o texto afirma que um impacto que ameace a vida humana é "improvável", mas que o “risco de impactos menores, mas ainda assim catastróficos é real”.

Segundo o jornal O Globo, este é o primer plano oficial do governo a lidar com os chamados objetos próximos da Terra (NEO, na sigla em inglês).

De acordo com dados do epartamento de Defesa dos EUA, entre 1994 e 2013 556 bólidos de pequenas proporções, entre um e 50 metros de diâmetro, foram detectados entrando na atmosfera do planeta.

O documento possui sete pontos que devem virar políticas e esforços da administração federal americana: melhorar as capacidade de detecção, rastreio e caracterização de NEOs; desenvolver métodos para desviar e destruir NEOs; aprimorar a integração de programas de modelagem e previsão; desenvolver procedimentos de emergência para cenários de impactos; definir procedimentos de resposta e recuperação; e estabelecer protocolos de comunicação e coordenação.

“Quando um NEO em curso de colisão com a Terra for identificado, teremos uma ameaça global que irá requerer a liderança dos EUA para estabelecer uma abordagem coordenada global para detecção, rastreio e caracterização assim como para deflexão e operações de destruição, se necessário, e preparação para o caso de impacto”, diz o documento.

Fora isso, uma decisão do Congresso americano exige que a Nasa identifique 90% dos objetos que possam colidir com a Terra com diâmetros superiores a 140 metros. Esses objetos podem liberar energia de no mínimo 60 megatons de TNT. Isso corresponde a mais energia do que as mais modernas armas nucleares já testadas. No entanto, após duas décadas de pesquisas, somente 28% desses asteroides foram identificados.

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