Google apresenta projeto para aumentar acesso a museus pela web
Ministro da Cultura, Roberto Freire, ressaltou a função educacional da tecnologia para a formação cultural de crianças e jovens
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Representantes do Google apresentaram ao ministro da Cultura, Roberto Freire, na última terça-feira (24), projeto de plataforma gratuita para ampliar o acesso a acervos museológicos que não podem ser exibidos fisicamente. As informações são do Portal Brasil.
Foram citados como exemplos acervos que demandam muitos recursos financeiros para o transporte, como obras de grande tamanho, de alto valor, além de obras integrantes de reservas técnicas de alguns museus.
A equipe de relações governamentais e políticas públicas do Google para a América Latina, liderados pelo diretor Marcelo Lacerda, também discutiram com o ministro possibilidades de parceria entre a empresa e o governo que contemplem novas expressões culturais criadas a partir da popularização da internet.
De acordo com Marcelo Lacerda, a plataforma desenvolvida pela empresa norte-americana permite a digitalização em altíssima resolução e a exibição virtual de obras. Segundo Lacerda, já existe um documento assinado com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para a digitalização e exibição de acervos de cinco dos 30 museus sob a responsabilidade do instituto. Freire foi convidado a participar da cerimônia de lançamento, prevista para maio deste ano.
Roberto Freire ressaltou a função educacional desse tipo de tecnologia para a formação cultural de crianças e jovens. "Temos um projeto para disponibilizar ferramentas como essa nas escolas públicas brasileiras. Precisamos avançar com políticas públicas que permitam o uso da tecnologia em favor da cultura e da sociedade", destacou.
Economia da cultura
O fomento à cadeia produtiva da economia da cultura foi outro tema mencionado pelo diretor do Google. A empresa possui um instituto para incentivar e formar empreendedores na área de tecnologia. Foram citados como exemplo os youtubers, pessoas que produzem conteúdo, postam na rede social Youtube e são remunerados por isso, de acordo com o número de visualizações do vídeo publicado.
"Existe um interesse natural da juventude em produzir conteúdo digital e é importante ter uma política pública que incentive isso", afirmou Lacerda.
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