NASA revela mais informação sobre 7 novos exoplanetas
Com troca de microrganismos, só três planetas entre os sete poderão ser habitáveis.
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Após uma descoberta de sete planetas semelhantes à Terra fora do Sistema Solar, os astrônomos gostariam de saber se eles são realmente habitáveis. Os resultados das suas pesquisas mais aprofundadas mostram que eles podem não só ter vida na superfície, mas também trocar microrganismos entre si.
A descoberta pela NASA do sistema de sete planetas que obteve o nome TRAPPIST-1 intrigou muito os cientistas que querem descobrir outras surpresas desse sistema. As condições de vida nestes exoplanetas, bem como a distância entre eles, motivaram os astrônomos a pensar que estes últimos não só poderão ser habitados, mas também interagir trocando microrganismos.
Comparando el sistema TRAPPIST-1 y sus 7 "Tierras" con el Sistema Solar https://t.co/XAQgNTS797 pic.twitter.com/hjfcEAtivV
— Tokaidin (@Tokaidin) February 26, 2017
Esta teoria pode se aplicar também à Terra, considerando que os germes podem viajar para o espaço com o apoio de corpos celestes, como por exemplo meteoritos. Cientistas da Universidade de Harvard e do Centro da Astrofísica Harvard-Smithsonian constataram que os exoplanetas do sistema TRAPPIST-1 se encontram a uma distância dez vezes menor do que a que separa a Terra e Marte, o que aumenta a possibilidade da troca espacial de microrganismos.
O outro grupo de pesquisadores se concentrou no objetivo de perceber quantos dos planetas deste sistema poderão ser habitáveis. Os resultados das suas pesquisas mostram que só três planetas entre os sete poderão ser habitáveis.
Entretanto, os cientistas da Universidade Cornell não concordam com este ponto de vista, estimando que um planeta que possui atmosfera possa ser habitável apesar de sua distância afastada.Em todos os casos, as hipóteses não podem ser confirmadas ou negadas até que sejam obtidos novos resultados.
Assim, a nova informação sobre os planetas poderá ser obtida com uso do novo telescópio James-Webb, que será lançado em 2018 e permitirá observar os exoplanetas graças ao espectro infravermelho. Tal análise mais precisa será capaz de determinar se nos planetas existem condições para a vida. Com informações da Sputnik News Brasil.
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