Cientistas querem saber como é a vida extraterrestre
Estudo representa uma abordagem totalmente diferente à procura por vida fora da Terra
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Os cientistas da Universidade Valparaiso, no estado norte-americano do Indiana, estão tentando descobrir como poderá existir vida extraterrestre.
Assim, conta o site News Wise, os investigadores estão tentando identificar aminoácidos que podem formar a base de vida extraterrestre.
Claire Mammoser, cientista-assistente do laboratório da investigadora Laura Rowe, explica que enquanto os cientistas conhecem atualmente 20 aminoácidos que se encontram em organismos biológicos, existem centenas de outros aminoácidos não naturais existentes na Terra que não são usados por formas de vida com as quais estamos familiarizados.
“Num lugar extraterrestre as proteínas num organismo podem não ser as mesmas de um organismo terrestre. E mais. Os aminoácidos conhecidos por nós podem ser usados, mas não para criar proteínas na Terra”, explicou a responsável.
Claire Mammoser referiu ainda que o “grande objetivo desta pesquisa é perceber se existem características estruturais de alguns aminoácidos que podem levar a uma maior estabilidade em condições extraterrestres e depois ver o que essas características podem ser”.
Em outras palavras, os cientistas estão submetendo vários aminoácidos a temperaturas e pH extremos, bem como a níveis elevados de radiação e outras condições semelhantes às encontradas em Marte, numa lua de Saturno (Enceladus) e numa lua de Júpiter (Europa).
Após estas experiências, os cientistas vão poder comprovar se os aminoácidos se mantêm intactos ou se sofrem alterações face a estas condições. O objetivo é encontrar padrões na estabilidade dos aminoácidos com várias características.
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