FaceApp é acusado de "clarear" usuários e se desculpa por racismo
"É um efeito colateral indesejável da rede neural do aplicativo", publicou empresa
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A popularidade pode ter um gosto amargo. E o aplicativo FaceApp vem "provando" desta máxima. Um dos assuntos virais desta semana, o app, disponível para Android e iOS, tem uma média de 700 mil downloads diários. O aplicativo usa redes neurais para modificar imagens - envelhece, rejuvenesce e faz até Monalisa mostrar os dentes. A polêmica está em um dos filtros do FaceApp.
Antes intitulado "hot" (sexy, em português livre), o recurso teve o nome mudado para "spark" (brilho). A função é a mesma: deixa o fotografado com a pele mais branca. Posts com frases como "O FaceApp é divertido, até você notar que é racista", começaram a pipocar nas redes sociais.
Desenvolvedora do app, a Wireless Lab OOO, se desculpou, por Twitter e pela Apple Store, por ter criado "Inteligência Artificial racista". "Nossas desculpas por este problema inquestionavelmente sério. É um efeito colateral indesejável da rede neural do aplicativo, não é um comportamento que esperamos. Para mitigar o problema, nós renomeamos o efeito para excluir qualquer conotação positiva associada a ele. Também estamos trabalhando em uma solução definitiva", como traduziu o BUzzFeed.
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