Cientista russo cria método para possibilitar colonização de Marte
Aleksandr Popov possui oito patentes ligadas à exploração do planeta
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Um cientista da cidade russa de Arkhangelsk acabou de patentear uma invenção para criar uma nova atmosfera em Marte, o que, teoricamente, poderia ajudar a controlar as condições climáticas e, assim, tornar possível a colonização no Planeta Vermelho.
Aleksandr Popov, membro da Academia Internacional de Ciências, já possui oito patentes, todas ligadas à exploração de Marte. Para criar uma nova atmosfera no planeta, o pesquisador propôs utilizar as calotas polares de Marte, compostas de dióxido de carbono sólido e gelo. Segundo ele, a cada dois anos, essas calotas começam a "derreter" e atingir um estado gasoso, com o gelo permanecendo na superfície.
"Com a ajuda de um sistema de energia solar concentrada, isso pode ser convertido em vapor, que depois é transformado em névoa ou nuvens", explicou ele à Rossiyskaya Gazeta.
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Em um segundo momento, conforme relatou Popov, poderia ser formada uma camada de ozônio no planeta, através de um método também patenteado por ele e muito mais simples do que as tentativas de outros cientistas: dióxido de carbono, para aumentar a temperatura e deixar o ambiente mais favorável. O cientista sugere utilizar um cabo de ferro liberando ácido nítrico. Durante as tempestades de poeira marcianas, as partículas carregarão o cabo com eletricidade por fricção. Uma descarga elétrica criada na atmosfera provocará a decomposição do dióxido em monóxido de carbono e oxigênio, levando à criação de uma camada de ozônio.
Para Popov, a colonização de Marte já está próxima, podendo começar em 20 ou 30 anos. Atualmente, ele trabalha na melhoria da eficiência de suas invenções, a fim de deixá-las mais acessíveis e práticas. (Sputnik)