Brasil assina acordo para desenvolver tecnologia 5G
Parceria se dará com União Europeia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e China
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Tech Cooperação
O Brasil assinou um acordo de cooperação tecnológica em 5G com a União Europeia, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a China para o desenvolvimento da tecnologia 5G. A parceria foi firmada por representantes do Projeto 5G Brasil – composto por 18 entidades representativas, empresas e centros de pesquisa brasileiros, com participação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) –, durante o Third Global 5G Event, em Tóquio, no Japão, em maio.
O Brasil é o sexto país a participar das tomadas de decisão sobre o funcionamento da tecnologia 5G no mundo, desde a pesquisa até a padronização e a implementação da plataforma. "Com isso, o Brasil entra para um seleto time que assumiu a liderança no desenvolvimento da tecnologia móvel de quinta geração", explicou o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão.
Cada nação do grupo, além da União Europeia, possui uma associação para discutir o desenvolvimento e promover o 5G. Essas associações, incluindo agora o Brasil, fazem acordos multilaterais para desenvolver a tecnologia, com ações como chamadas de pesquisas conjuntas, fóruns de padronização e eventos anuais para compartilhamento de informações.
A participação do Brasil é uma consequência de ações anteriores para o desenvolvimento da tecnologia 5G no país. O governo brasileiro já havia assinado acordos de cooperação com a União Europeia e a Coreia do Sul para trocar experiências e informações sobre a tecnologia. Além disso, em fevereiro deste ano, formalizou a criação do Projeto 5G Brasil para fomentar a construção do ecossistema de telefonia móvel de quinta geração em solo brasileiro.
"O Brasil tem conquistado, cada vez mais, um lugar importante nas discussões internacionais sobre o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação. Isso demonstra que temos tomado decisões acertadas quanto ao investimento em projetos de pesquisa e desenvolvimento neste campo", ressalta Maximiliano Martinhão. As informações são do portal do MCTIC.
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