Cientistas resolveram um dos principais problemas do voo a Marte
Físicos da Austrália criaram nanopartículas que seletivamente param ou deixam passar diferentes tipos de radiação potencialmente perigosos para o homem no espaço aberto
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Físicos da Austrália criaram nanopartículas que seletivamente param ou deixam passar diferentes tipos de radiação potencialmente perigosos para o homem no espaço aberto.
O descobrimento foi descrito na revista Advanced Functional Materials.
Agora se considera que o alto nível de radiação espacial é um dos problemas mais perigosos que surgirão durante o voo do homem a Marte. Agora não é possível prever como esta radiação vai influenciar à saúde de cosmonautas ou de astronautas e a proteção adequada exigirá muitos recursos energéticos.
O cientista Andrei Miroshnichenko e seus colegas da Universidade Nacional da Austrália em Camberra procuraram um meio para defender os potenciais visitantes de Marte, os satélites e as naves espaciais da radiação perigosa criando nanopartículas que são capazes de fazer passar a luz seletivamente de acordo com a temperatura deles.
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O material representa pequenos pedaços de silício que são parecidos com pequenos grãos com o tamanho de várias dezenas de nanômetros. Ao experimentar com tais partículas, os cientistas descobriram que, se eles forem arrumados numa ordem especial, suas qualidades óticas vão mudar e eles começarão deixando passar a radiação ultravioleta, os raios infravermelhos ou a luz, ou a pará-los.
As menores mudanças na posição das nanopartículas muda bruscamente a qualidade do material, por isso mesmo, um menor aquecimento muda radicalmente a capacidade de passagem da radiação. Isto ajudará a defender os satélites de raios espaciais e de superaquecimento e os astronautas de refrigeração excessiva. (Sputnik)