NASA tem um plano para salvar a Terra do supervulcão de Yellowstone
Os 20 supervulcões da Terra, entre os quais a caldeira do Parque Yellowstone, nos EUA, explodem em gigantescas erupções em média, a cada 100 mil anos
© Pictures
Tech Destruição
Cientistas da agência espacial norte-americana NASA acreditam que os 20 supervulcões que conhecemos representam uma ameaça ao nosso planeta muito maior que a dos asteróides e cometas.
Os 20 supervulcões conhecidos na Terra, entre os quais a caldeira do Parque Yellowstone, nos EUA, e a caldeira vulcânica dos Campos Flégreos, em Itália, explodem em gigantescas erupções de consequências catastróficas, em média, uma vez em cada 100 mil anos.
Estas erupções causam normalmente extinções em massa e lançam o planeta em invernos vulcânicos que se prolongam por centenas ou milhares de anos – o que se torna um problema para as poucas criaturas que sobrevivem à erupção original.
Por conta disso, publicou o site Zap.aeiou, a NASA apresentou um ambicioso plano que permitiria salvar o planeta, evitando a erupção de um destes supervulcões – no caso, o de Yellowstone, considerado pelos cientistas como um “gigantesco gerador de calor”. O plano da NASA é simples: arrefecer o supervulcão com água.
Leia também: Astrônomos resolvem mistério visto no céu ainda no século 15
O geólogo Brian Wilcox, investigador do JPL da NASA e do CalTech, na Califórnia, explica à BBC os ingredientes chave da receita da NASA para combater um supervulcão: perfurar o solo terrestre a 10km de profundidade por baixo do vulcão, e bombear água a alta pressão para arrefecê-lo.