Pesquisadores não estavam certos se seres vivos seriam capazes de existir em um clima extremo como o de Marte: enquanto a temperatura no Equador pode chegar a 35ºC, zonas mais frias do planeta podem chegar a -145ºC. No entanto, um estudo recente da Universidade Estatal de Moscou, na Rússia, que foi publicado na revista científica Extremophiles, mostra que não só é possível manter uma vida lá, como estima quanto tempo duraria poderia durar esta sobrevivência.

De acordo com os resultados da pesquisa, microrganismos poderiam viver tranquilamente por 20 milhões de anos ou mais em ambientes que ficam cinco metros abaixo da superfície do planeta. Segundo a revista 'Veja', este dado é de extrema importância para o planejamento de missões espaciais.

“Os dados obtidos também podem ser aplicados para detectar microrganismos viáveis em outros objetos do sistema solar e em outros corpos celestes pequenos no espaço”, explica o astrobiólogo Vladimir Cheptsov, co-autor do estudo.

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