Hoje: prepare-se para a primeira de três Superluas
Superlua deste domingo (3) abre o calendário entre três que vão poder ser observadas nos próximos dois meses, afirma NASA
© Reuters / Bruno Kelly
Tech até janeiro
A primeira de três superluas previstas para os próximos dois meses poderá ser vista já neste domingo (3). Segundo a agência espacial americana NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), a passagem da Lua cheia pelo ponto mais próximo da Terra poderá ser observada novamente no começo do próximo ano, nos dias 1º e 31 de janeiro.
O fenômeno da superlua é conhecido como "pirigeu", período em que o satélite aparece 30% mais brilhante e 14% maior do que as características vistas durante o "apogeu" da microlua.
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Embora as superluas possam ser vistas a olho nu, como o satélite está localizado em um lugar tão alto as distinções das mudanças podem passar despercebidas para quem tentar observar sem qualquer equipamento.
"As superluas são uma ótima oportunidade para as pessoas começarem a olha para a Lua. Não apenas uma vez, mas todas as chances que elas têm", disse o pesquisador da Nasa, Noah Petro, em entrevista ao G1.
Programe-se
A agência espacial informou que o melhor horário para observar o fenômeno é meia hora antes do sol se pôr. Neste domingo (3), às 13h47 do horário de Brasília, a Lua vai ficar cheia, 17 horas antes do perigeu. Ainda segundo a NASA, será possível vê-la mais próxima, com diâmetro 13,6% maior e 29% maior em área em relação ao seu próximo apogeu, aguardado para o dia 18 de dezembro.
A superlua desta noite e a próxima do dia 1º de dezembro podem ser vistas como uma preparação para o fenômeno mais esperado dentro desses dois meses: a superlua do dia 31 de janeiro, que virá acompanhada de um eclipse lunar total.
Porém, quem estiver no Brasil vai perder o espetáculo da natureza, já que o eclipse da segunda lua cheia do mês de janeiro, a chamada Blue Moon (Lua Azul), não será visível do Brasil. Poderá ser observado, porém, por quem estiver pelo oeste da América do Norte, em qualquer ponto do Pacífico até a Ásia Oriental, de acordo com o G1.