Até agora, todas as tentativas da raça humana de encontrar vida extraterrestre inteligente foram em vão. Contudo, o ser humano se recusa a acreditar que está sozinho no universo. E se estivermos procurando o que ele não devemos procurar? A entidade russa Roscosmos lançou um vídeo documentário no qual explica a complexidade da busca de seres extraterrestres.

De acordo com o estudo, nos anos 1970, todo um "arsenal de cultura humana" foi enviado aos limites espaciais: cumprimentos em 55 línguas, fragmentos de obras de compositores bem-conhecidos, sons variados, entre outros. Mas nada disso obteve resposta.

É possível que estejamos buscando de modo errado? Eis a questão na qual o astrofísico Lev Guindilis se dedica. Talvez a própria vida tenha formas tão variadas que fazem com que a gente não deva procurar por alguém que se assemelhe a nós. Ou talvez não entendamos bem como funciona o Universo e os bilhões de anos de civilização humana na realidade não sejam suficientes para compreendermos alguns segredos.

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"Não nos dá tempo para nos cruzarmos com nossos pares": é esta a conclusão triste que podemos tirar, sugere o documentário da Roscosmos.

Vladimir Lipunov, astrofísico e professor do Instituto de Astronomia na Universidade Estatal de Moscou Lomonosov e doutor em Física e Matemática, explica esse mistério pela árdua tarefa de buscar por vida extraterrestre. Ele relembra que existem milhares de planetas bilhões de anos mais antigos do que a Terra.

"O que existe, se existe, é extremamente inimaginável e está diante de nós em bilhões de anos", acrescenta. Mas o ser humano continuará se recusando a acreditar que está sozinho. Quase todos os meses, os cientistas anunciam a descoberta de planetas semelhantes à Terra, alguns deles têm água e, com toda a probabilidade, formas de vida primitivas", explica a pesquisa. Com informações do Sputnik Brasil.