Se coloque na seguinte situação: você começa a passar mal e não tem condições de ir a um hospital por conta própria. Nesse momento, é melhor chamar uma ambulância ou um carro de aplicativo, como o Uber?

Depende. É necessário ponderar diversos fatores, começando pela gravidade do problema.Se os sintomas ou a situação puder ficar mais sério rapidamente, como trabalho de parto, reações alérgicas, entre outros, o ideal é chamar a tradicional ambulância.

Em ocasiões menos sérias, solicitar um carro de aplicativo pode ser uma solução bem razoável. De acordo com o Uol, um estudo realizado pela Universidade do Kansas apontou que em áreas nas quais o serviço UberX estava disponível houve um declínio de 7% na quantidade de chamadas para ambulâncias, em média. A pesquisa considerou diversas cidades dos Estados Unidos.

Vantagens e desvantagens

Um automóvel chamado via app tende a chegar mais rápido até você. É preciso considerar horário de pico e locais de difícil acesso, mas, normalmente, o tempo de espera por um carro fic abaixo dos dez minutos.

O tempo médio de chegada de uma ambulância do SAMU na cidade de São Paulo, por exemplo, foi de pouco mais de 11m30s, considerando apenas chamadas de prioridade máxima, segundo dados de 2015 obtidos via Lei de Acesso à Informação. Essa média sobe para mais de 15 minutos em algumas outras regiões.

Carros de aplicativos possuem ainda outro aspecto positivo: o solicitante pode ser levado para um hospital de sua preferência. Já com as Ambulâncias, em geral, a tendêrncia é transportar o paciente para a emergência mais próxima.

Por outro lado, a espera pela ambulância, mesmo que maior, pode compensar e, dependendo do caso, até mesmo descartar uma ida a um hospital. Isso porque os carros do serviço contam com equipe médica que presta os primeiros socorros no momento da chegada.

Outra vantagem da ambulância é a velocidade do transporte até o hospital, devido à preferência sobre os demais veículos.

No Brasil, o uso da ambulância não é cobrado, no entanto, não é recomendado solicitar o serviço em situações que não são emergenciais, visto que isso pode sobrecarregar o já saturado sistema e pode atrapalhar o atendimento a ocorrências mais sérias.