Astrônomos determinam fim de 'antierupções' solares
Fenômeno está relacionado a interrupções no fluxo da radiação de raios-X do astro
© Reprodução / NASA
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Os cientistas da Rússia especificam data em que terminarão as chamadas "antierupções" solares – interrupções no fluxo da radiação de raios-X do Sol que foram registrados desde meados de fevereiro.
"Estes parênteses no fluxo de radiação solar aparecem nos gráficos duas vezes ao ano e ocorrem pois a Terra cobre o campo de visão do aparato espacial GOES-15. Por esta razão, tais fenômenos representam um tipo de eclipse em que o corpo eclipsante não é a Lua, mas, sim, nosso planeta", afirma o Laboratório de Astronomia de Raio X do Sol, destacado ao Instituto Físico Lebedev da Academia de Ciências da Rússia.
Os especialistas do Laboratório indicaram que a Terra obstaculizará a observação do campo solar até 30 ou 31 de março, sendo que as antierupções continuarão até o fim do mês. Em seguida, a transmissão do sinal produzido pelo GOES-15 será restaurada.
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O fornecedor principal de dados sobre as erupções solares são os aparelhos do serviço Satélite Ambiental Operacional Geoestacionário e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional estadunidense (GOES e NOAA, respectivamente nas siglas em inglês).
Estes aparatos registram as erupções à medida que aumenta o nível da radiação de raios-X proveniente do Sol no espaço mais próximo da Terra.
Dependendo do poder do fluxo das partículas produzidas pelo astro, as erupções se classificam de A até X, onde a última letra significa a erupção de potência máxima. Com informações do Sputnik.
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