Portugueses criam app para ajudar na identificação de insetos
Lançamento oficial do aplicativo será seguido por uma observação de borboletas noturnas
© Skandinavien / Pixabay
Tech Barca d'Alva
Um aplicativo para dispositivos móveis que vai ajudar na identificação de insetos será lançado neste sábado (2), em Portugal. O projeto foi desenvolvido pela Plataforma de Ciência Aberta, instalada em Barca d'Alva, e pelo Instituto Politécnico de Beja.
Segundo os promotores, o aplicativo de smartphones para identificação de insetos foi baseado na exposição "Insetos em Ordem", produzida pelo Centro de Conservação das Borboletas de Portugal (Tagis), pelo Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e pelo Museu Natural da História Natural e da Ciência (MUHNAC).
+ Brasil: cresce procura por produtos e serviços por app durante greve
"O aplicativo compatível com dispositivos com sistema operativo do Android, permitirá desde a classificação até a ordem de um inseto observado", refere a Plataforma de Ciência Aberta em comunicado enviado à agência Lusa.
A fonte explica que o projeto foi desenvolvido no seguimento da exposição "Insetos em Ordem", que esteve patente naquele espaço até ao mês de fevereiro. "A exposição, em itinerância desde 2010, diferencia-se pela relação que estabelece com os seus visitantes. Em vez de disponibilizar a informação científica de uma forma passiva, o conceito dos 'Insetos em Ordem' leva os visitantes a passar pela experiência individual da identificação da ordem de um inseto", esclarece a nota.
O lançamento oficial do aplicativo será seguido por uma observação de borboletas noturnas. Segundo a fonte, o programa está inserido no evento "Expedições Tagis - Parque Natural do Douro Internacional" marcado para o fim de semana.
A expedição pretende "contribuir para a listagem de insetos da Reserva da Faia Brava", a primeira Área Protegida Privada do país, gerida pela Associação Transumância e Natureza, promovendo "dois dias de observação e inventário de insetos abertos ao público e acompanhados por especialistas". Com informações da Lusa.