Explosão de bateria de laptop pode derrubar avião? Estudo diz que sim
Pesquisa foi feita pelo governo dos Estados Unidos
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Tech Alerta
Uma nova pesquisa realizada pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) revela que se um aparelho eletrônico superaquecer e pegar foto dentro da bagagem despachada em um avião, é possível que o sistema de extinção de incêndio não consiga controlar as chamas.
De acordo com a revista Exame, pesquisadores pensavam anteriormente que caso uma bateria de lítico pegasse fogo, o incêndio pontual seriam controlado pelo gás retardador de chama - exigido para os compartimentos de carga de aeronaves de passageiros.
No entanto, estes novos testes apontam que os sistemas de controle não conseguem extinguir um incêndio de baterias, caso seja combinada a outros materiais altamente inflamáveis, como o gás de latas aerossol ou cosméticos.
"Pode causar um problema que comprometeria a aeronave”, afirmou Duane Pfund, coordenador do programa internacional da Administração de Segurança de Materiais Perigosos e Oleodutos dos EUA (PHMSA).
“De uma forma ou de outra, precisamos lidar com esses perigos”, completou Scott Schwartz, diretor do programa de produtos perigosos da Associação de Pilotos de Empresas Aéreas (Alpa).
Segundo a reportagem, o governo dos EUA agora defende que a Organização da Aviação Civil Internacional das Nações Unidas peça que passageiros sejam proibidos de despachar aparelhos eletrônicos maiores do que celulares.