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Sem querer, hackers pró-Bolsonaro ajudaram a viralizar #EleNao

Internautas ficaram indignados com o ocorrido e a hashtag #EleNão acabou viralizando nas redes, tornando-se um dos assuntos mais comentados no twitter

Sem querer, hackers pró-Bolsonaro ajudaram a viralizar #EleNao
Notícias ao Minuto Brasil

12:39 - 17/09/18 por Notícias Ao Minuto

Tech Invasão

O grupo 'Mulheres Unidas Contra Bolsonaro', no Facebook, foi hackeado neste fim de semana, mas a invasão acabou se virando contra os criminosos. Internautas ficaram indignados com o ocorrido e a hashtag #EleNão acabou viralizando nas redes, tornando-se um dos assuntos mais comentados no twitter.

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Segundo o site 'Catraca Livre', a imagem de uma mulher se oponto ao candidato foi acessada mais de 3 milhões de vezes somente no site. Após o ataque, a página se tornou 'Mulheres Com Bolsonaro' e fez uma série de ameaças às integrantes. O Facebook informou que estava tomando as providências e o grupo já foi retomado para as verdadeiras administradoras.

O grupo 'Mulheres Unidas Contra Bolsonaro' já possui mais de 2,5 milhões de integrantes de todas as partes do Brasil e do mundo e se tornou fenômeno nas redes. Durante a invasão, os hackers divulgaram dados pessoais das administradoras, fizeram ameaças por whatsapp e extipularam um prazo para o grupo ser extinto.

“É de conhecimento geral que os apoiadores do fascismo utilizam-se dos meios mais sórdidos para tentar calar aqueles que não aceitam passivos a disseminação do discurso de ódio proferido pelo candidato que fazemos frente de resistência absoluta”, afirmam as responsáveis pelo grupo. Ao Catraca Livre, as administradoras afirmam que não vão revidar. "Não atacamos e nem atacaremos de volta, não queremos nos assemelhar aqueles que tanto repudiamos e de quem estamos tentando proteger nosso país. Nossa resposta será nas urnas, onde iremos mostrar a força das mulheres, pois nossa união não é feita através da violência, mas na certeza de que juntas somos mais fortes e que temos o poder de direcionar nosso país para longe de um discurso racista, misógino e homofóbico”, finalizam.

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