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Mala inteligente dá carona para dono, mas é difícil de ser despachada

É o caso da Modobag, da empresa de mesmo nome, vendida nos Estados Unidos (US$ 1.495 ou R$ 5.780), que pode levar um adulto de até 118 quilos sentado sobre ela

Mala inteligente dá carona para dono, mas é difícil de ser despachada
Notícias ao Minuto Brasil

08:59 - 01/01/19 por Folhapress

Tech smart bags

As smart bags, malas inteligentes, fazem muito mais do que apenas levar itens de um lugar para outro. Elas carregam baterias de eletrônicos, se pesam, têm cadeados que funcionam por comandos de celular, avisam se forem abertas, têm sistemas de rastreamento e até dão carona para seus donos.

É o caso da Modobag, da empresa de mesmo nome, vendida nos Estados Unidos (US$ 1.495 ou R$ 5.780), que pode levar um adulto de até 118 quilos sentado sobre ela por até 9,6 quilômetros, a uma velocidade de quase 13 km/h.

Apesar das facilidades, as malas inteligentes estão dando dor de cabeça em consumidores e companhias aéreas. O problema está nas suas baterias: o tipo mais usado, de lítio, não pode ser despachado em viagens de avião.

"Essas baterias podem representar um risco de incêndio caso sofram esmagamentos ou sejam danificadas", diz Perry Flint, diretor de comunicação corporativa da Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos).

Por isso, desde 15 de janeiro de 2018, a Iata proíbe as 275 companhias aéreas que integram a associação de transportar malas com baterias de lítio no compartimento de carga dos aviões. Elas só podem ser despachadas se a bateria puder ser retirada e levada na cabine - a tripulação é treinada para lidar com qualquer problema que elas possam causar, segundo Flint.

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Se a mala tem bateria removível, tudo certo. É o caso do modelo da fabricante Away Travel (a partir de US$ 225, R$ 870), com um carregador para eletrônicos que se solta da mala. A empresa não faz entregas no Brasil.

Outra saída é mudar a fonte de energia. A fabricante Heys tem um modelo de mala com duas pilhas AAA, que não são barradas no despacho. Elas não servem para carregar eletrônicos, mas mantêm funcionando a balança integrada na mala e alimentam o sistema de rastreamento e uma luz que aponta se o cadeado está aberto. O modelo custa a partir de US$ 230 (R$ 889) e também não é vendido no Brasil.

As novas funções acabaram deixando as malas mais pesadas. A Modobag, por exemplo, pesa nove quilos quando vazia. Se ela fosse usada como bagagem de mão no Brasil, só poderia carregar um quilo de itens pessoais - as companhias do país aceitam até dez quilos de bagagem de mão. As dificuldades para despachar já fizeram com que pelo menos duas fabricantes desse tipo de mala fechassem, a Raden e a Bluesmart, que deixaram de produzir modelos inteligentes em maio deste ano. Com informações da Folhapress.

Brasileiros que queiram adquirir esse tipo de produto têm dificuldades. Grandes varejistas de malas e bolsas ainda não vendem os itens por aqui. A Le Postiche, que tem lojas em 18 estados além do Distrito Federal, diz que "ainda não possui essas malas em seu portfólio, mas estuda trazer essa opção aos consumidores". Com informações da Folhapress.

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