Desigualdade regional é tema da redação do Enem digital
O texto dissertativo-argumentativo precisa ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista
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Brasil ENEM-REDAÇÃO
O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital é “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”. Além da prova de redação, os estudantes fazem hoje (31) as provas de linguagens e ciências humanas. Assim como na edição impressa do Enem, a redação deve ser feita à mão, com caneta esferográfica preta.
A redação deve ser do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, desenvolvida a partir da situação-problema proposta e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores. O texto dissertativo-argumentativo precisa ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista.
A opinião do participante deve estar fundamentada com explicações e argumentos. O texto é dissertativo, porque disserta sobre um assunto proposto, descreve-o e explica-o. É também argumentativo, pois defende uma opinião e tenta convencer o leitor com argumentos.
As redações do Enem são avaliadas de acordo com cinco competências. São corrigidas por pelo menos dois corretores. A nota pode chegar a 1 mil pontos. [LINK:https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-01/conheca-os-criterios-de-correcao-da-redacao-do-enem]
Para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, é necessário não ter tirado zero na redação.
Os participantes podem zerar a redação caso haja fuga ao tema proposto ou tipo textual diferente do dissertativo-argumentativo; desrespeito à seriedade do exame, com uso de impropérios ou outras formas de anulação da redação; cópia integral de textos motivadores ou do Caderno de Questões; presença de parte deliberadamente desconectada do texto; texto escrito em língua estrangeira, ilegível ou com menos de 7 linhas.
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O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma versão digital, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas do Enem impresso, o que corresponde a menos da metade dos inscritos. Para o Enem digital, estão inscritos 93 mil participantes.
As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus são as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.
Candidatos com sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa foram orientados a não comparecer ao exame. Eles devem notificar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pela Página no Participante e terão direito a fazer o exame na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D'Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.