Morte de Paulo Gustavo repercute no New York Times, Guardian e Le Figaro
O obituário publicado nesta sexta (7) no site do jornal americano o descreveu como "o comediante que fez troça das mães brasileiras", em referência à sua personagem mais expressiva, Dona Hermínia, de "Minha Mãe é uma Peça"
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Mundo Repercussão
A morte do ator Paulo Gustavo nesta terça (4), aos 42 anos, em decorrência da Covid, repercutiu no New York Times.
O obituário publicado nesta sexta (7) no site do jornal americano o descreveu como "o comediante que fez troça das mães brasileiras", em referência à sua personagem mais expressiva, Dona Hermínia, de "Minha Mãe é uma Peça".
"Em uma nação sitiada por uma pandemia que matou mais de 400 mil pessoas, a morte de Paulo Gustavo gerou uma rara manifestação generalizada de luto", afirmou o jornal.
O New York Times também citou uma análise que o professor Renan Quinalha escreveu para este jornal. "Ocupou as telas e o lar de homofóbicos que se enxergaram, se emocionaram e se desconstruíram com seus personagens. Fez da sua vida e da sua arte bandeiras para ampliar horizontes morais e questionar preconceitos arraigados", reproduziu o jornal americano.
A morte do comediante também ganhou uma nota no site do Guardian, periódico britânico, que contextualizou a repercussão política do ocorrido. A morte foi lamentada tanto por Lula quanto por Jair Bolsonaro, disse o veículo, e o Senado brasileiro fez um minuto de silêncio em homenagem ao artista.
O humorista também foi lembrado pelo francês Le Figaro, que destacou a força do ator nas redes sociais e o impacto de sua morte para a sociedade brasileira. O jornal ainda ressaltou que o Brasil é o segundo país com mais mortes por Covid-19 no mundo.
Na quarta-feira (5), os jornais argentinos Clarín e La Nación já tinham noticiado a comoção do povo brasileiro com a morte do ator.