Boate Kiss: sobreviventes devem iniciar depoimentos; 'não sou assassino', diz réu
O julgamento teve início com a escolha dos sete jurados que ao final do julgamento deverão proferir o veredicto sobre o caso
© REUTERS
Justiça tribunal
O julgamento do caso Boate Kiss teve início na manhã desta quarta-feira, 1º, em Porto Alegre, onde quatro réus respondem pela morte de 242 pessoas no incêndio que deixou outros 636 feridos em Santa Maria, em janeiro de 2013. Os trabalhos tiveram início com a escolha dos sete jurados que ao final do julgamento deverão proferir o veredicto sobre o caso.
No primeiro dia, é esperado o início dos depoimentos de sobreviventes do incêndio, que devem relatar as circunstâncias em que as chamas começaram e como se propagaram na casa noturna após o uso de materiais pirotécnicos. Ao todo, 14 sobreviventes devem falar no Foro Central de Porto Alegre, onde também serão ouvidas outras 19 testemunhas listadas pela acusação feita pelo Ministério Público e pela defesa dos réus.
Estão no banco dos réus os dois sócios da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, além do músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Bonilha. Todos eles são acusados pelas mortes na boate. O júri será presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto.
Dos quatro réus, o produtor da banda, Luciano Bonilha, foi o único a acessar o prédio do Foro Central pela entrada principal. Ele não chegou a responder perguntas dos repórteres, mas já perto da porta gritou: "Eu não sou um assassino". Já dentro do prédio, ele chegou a passar mal. Os outros três utilizaram uma entrada pelos fundos.
Estão no banco dos réus os dois sócios da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, além do músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Bonilha. Todos eles são acusados pelas mortes na boate. O júri será presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto.
Dos quatro réus, o produtor da banda, Luciano Bonilha, foi o único a acessar o prédio do Foro Central pela entrada principal. Ele não chegou a responder perguntas dos repórteres, mas já perto da porta gritou: "Eu não sou um assassino". Já dentro do prédio, ele chegou a passar mal. Os outros três utilizaram uma entrada pelos fundos.