Meteorologia

  • 17 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Saúde diminui intervalo da dose de reforço de cinco para quatro meses

Para aqueles que têm 18 anos ou mais e foram imunizados com a vacina de aplicação única da Janssen, a dose de reforço (segunda) deve ser administrada dois meses depois

Saúde diminui intervalo da dose de reforço de cinco para quatro meses
Notícias ao Minuto Brasil

22:30 - 20/12/21 por Estadao Conteudo

Brasil Covid-19

Como anunciado no último sábado, o Ministério da Saúde publicou nota técnica na manhã desta segunda-feira, 20, na qual determina a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus para quatro meses. O documento também estabelece agora uma quarto dose do imunizante, a ser aplicada quatro meses depois da terceira em todos os imunocomprometidos acima dos 18 anos.

A nota é assinada por Rosana de Leite Melo, secretária executiva de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. No documento, ela frisa "a capacidade das diferentes vacinas em induzir memória imunológica, bem como de amplificar a resposta imune com dose de reforço ao esquema vacinal inicial na população em geral acima de 18 anos de idade no Brasil".

Para aqueles que têm 18 anos ou mais e foram imunizados com a vacina de aplicação única da Janssen, a dose de reforço (segunda) deve ser administrada dois meses depois. Já gestantes e puérperas (45 dias após o parto) devem receber o reforço cinco meses após completarem o esquema vacinal. Neste caso, o imunizante indicado é o da Pfizer.

A estratégia foi anunciada como uma forma de conter o avanço da variante Ômicron no Brasil. Em São Paulo, o intervalo de quatro meses para a dose de reforço foi adotado desde o último dia 2.

A ideia de uma quarta dose foi inicialmente apresentada por Rosana em 8 de outubro, durante reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Na ocasião, a secretária apresentou quatro cenários possíveis de planejamento da compra de vacinas para 2022. Em dois dos modelos propostos, o governo federal previa a vacinação semestral de idosos acima dos 60 anos.

Abaixo, confira a lista de comorbidades encaradas como "alto grau de imunossupressão" pelo Ministério da Saúde:

Imunodeficiência primária grave;

Quimioterapia para câncer;

Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) com uso de drogas imunossupressoras;

Pessoas vivendo com HIV/AIDS;

Uso de corticóides em doses =20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por =14 dias;

Uso de drogas modificadoras da resposta imune;

Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;

Pacientes em hemodiálise;

Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Campo obrigatório