Loja da Havan fica debaixo d'água em Lajeado, no Rio Grande do Sul
O empresário Luciano Hang, dono da Havan, disse que a loja será reconstruída. A rede também usou helicópteros para ajudar na distribuição de medicamentos na região e disse que a arrecadação do Troco Solidário será doada ao governo estadual para auxílio às vítimas da tragédia.
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Brasil Rio Grande do Sul
Uma loja da rede varejista Havan na cidade de Lajeado ficou alagada por causa das fortes chuvas que têm devastado o Rio Grande do Sul nesta semana. A subida recorde do nível do Rio Taquari, que passou dos 30 metros, fez com que as águas atingissem o segundo piso da unidade.
O empresário Luciano Hang, dono da Havan, disse que a loja será reconstruída. A rede também usou helicópteros para ajudar na distribuição de medicamentos na região e disse que a arrecadação do Troco Solidário será doada ao governo estadual para auxílio às vítimas da tragédia.
O Estado enfrenta seu pior desastre climático, com 55 mortes e 317 cidades afetadas. Desde a sexta-feira, 3, as inundações castigam Porto Alegre e a região metropolitana. O Rio Guaíba teve uma elevação recorde, o que alagou ruas do centro e a rodoviária. Além de vários pontos sem luz e a água, o Aeroporto Salgado Filho suspendeu as operações.
O governador Eduardo Leite (PSDB) disse nesse sábado, 4, que o Rio Grande do Sul foi arrasado pelos temporais e que vai precisar de um "Plano Marshall" de reconstrução, em referência à estratégia de apoio capitaneada pelos Estados Unidos para reerguer a Europa Ocidental após o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945.
Conforme o Estadão mostrou, levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que os desastres naturais, como tempestades e secas, causaram R$ 105,4 bilhões de prejuízos ao Brasil ao longo de 2023.