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PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa em hotel

O incidente ocorreu de madrugada na escadaria de um hotel na Rua Cubatão e foi capturado por uma câmera de segurança.

PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa em hotel
Notícias ao Minuto Brasil

05:15 - 21/11/24 por Guilherme Bernardo

Justiça São Paulo

Na última quarta-feira (20), um estudante de medicina foi fatalmente baleado durante uma abordagem policial na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. O incidente ocorreu de madrugada na escadaria de um hotel na Rua Cubatão e foi capturado por uma câmera de segurança. Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, estudante da Universidade Anhembi Morumbi, foi alvo dos policiais Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, que patrulhavam a região.

 

De acordo com o boletim de ocorrência, Marco Aurélio agiu de forma agressiva ao tentar danificar o retrovisor da viatura policial, o que levou os PMs a iniciarem a perseguição. O jovem entrou no Hotel Flor da Vila Mariana acompanhado de uma mulher, visivelmente alterado e agressivo. As imagens mostram Marco sem camisa, sendo perseguido pelos policiais no saguão do estabelecimento.

Durante a tentativa de detenção, um dos policiais tentou agarrar Marco pelo braço enquanto o outro o chutava. Nesse tumulto, o PM Guilherme efetuou um disparo na região do peito do estudante. Segundo o boletim, os policiais afirmaram que Marco tentou desarmar Bruno. Após ser atingido, Marco foi levado ao Hospital Ipiranga, onde sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo por volta das 6h40.

O caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como morte resultante de intervenção policial e resistência. Embora os policiais estivessem equipados com câmeras corporais, estas não foram acionadas durante o ocorrido, conforme relatado no boletim. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda não se manifestou sobre o incidente, e o hotel envolvido preferiu não comentar o caso quando contatado pelo G1. 

Alerta: Imagens Fortes

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